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domingo, 12 de maio de 2019

Santa Filomena se mantém como o quinto maior produtor de soja do Piauí


Santa Filomena colheu 188.112 toneladas de soja, equivalente a 7,35% da produção da oleaginosa no Piauí
O IBGE apresentou, recentemente, os resultados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), com a previsão da Safra 2018/2019. Os resultados da pesquisa têm como referência dados coletados em campo do mês de dezembro/2018 e na 1ª quinzena de janeiro/2019.

Os dados do LSPA são obtidos através de reuniões realizadas nas Comissões Municipais de Estatística Agropecuária (COMEA), reunindo representantes do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Secretaria de Agricultura e órgãos estaduais ligados à agricultura, como o EMATER. Para complementar o levantamento de dados, o IBGE realiza visitas aos projetos agrícolas.

Levantamento sistemático da produção agrícola realizado pela agência do IBGE/Corrente, em abril de 2019
O prognóstico para a Safra Agrícola 2018/2019, com base nos dados obtidos no período de referência, aponta que o Piauí apresentará a maior safra da sua história, com um total de 4,52 milhões de toneladas de grãos, um aumento de 7,51% em relação ao obtido em 2018, de 4,21 milhões de toneladas.

Pelo prognóstico do IBGE, houve um aumento no volume colhido de soja (colheita de 2,56 milhões de toneladas, cerca de 3,91% a mais que a safra de 2018, registrando-se um aumento da área plantada de aproximadamente 6,5%) e milho (colheita de 1,73 milhão de toneladas, cerca de 14,10% a mais que a safra de 2018, apesar de ter se verificado uma redução da área plantada de aproximadamente 16%). O aumento da safra agrícola piauiense é basicamente em razão de um aumento esperado na produtividade.

Santa Filomena é também o 7º maior produtor de milho do Piauí, com 78.978 toneladas em 10.436 hectares
SANTA FILOMENA - O maior produtor piauiense de soja é Baixa Grande do Ribeiro, com 675.252 toneladas colhidas. Na vice-liderança aparece Uruçuí, com 575.627 toneladas, seguido de longe pelo vizinho Ribeiro Gonçalves, com 263.316 toneladas, e por Bom Jesus, com 245.114 toneladas. 

Santa Filomena, no extremo oeste do Piauí, que possui área total de 5.285 km2 (528.500 hectares), plantou 61.114 hectares e colheu 188.102 toneladas, com rendimento médio de 3.078 kg/ha (51 sacas 60 kg/ha).

As 188,102 mil toneladas colhidas em Santa Filomena representam 7,38% de toda a soja produzida no Piauí, ainda estimada em 2.560.000 toneladas.

A Fazenda Nova, na Serra das Guaribas, foi pioneira no plantio de algodão herbáceo no Cerrado do Piauí
Também merecem destaque as produções de milho e de algodão herbáceo. De acordo com Ivana Maria Morandi Lustosa, da agência do IBGE em Corrente, que contou com o auxílio do Supervisor Estadual da Pesquisa Agropecuária, senhor Pedro Andrade, até o final de agosto o município de Santa Filomena deverá colher 78,978 mil toneladas de milho (4,56% das 1.730.000 toneladas previstas no Piauí) em 10.436 hectares, com produtividade média de 7.568 kg/ha ou 126 sacas de 60 quilos/hectare.

Com relação à cultura do algodão herbáceo, serão colhidos 3.605 hectares, sendo 1.500 hectares em uma Fazenda e 2.105 hectares em outra Fazenda (que, aliás, foi pioneira no cultivo do algodão nos cerrados do Piauí, desde 2003), ambas na Serra das Guaribas e entrecortadas pela via BR-235/PI.

Dessa forma, o município de Santa Filomena deverá contribuir com 18,48% de todo o algodão colhido no Piauí em 2019, estimado em 78.975 toneladas ou 5.265.000 arrobas de algodão em caroço, numa área de 19.500 hectares. A produtividade média esperada é de 270 arrobas/hectare (4.050 kg/ha).

A última coleta foi realizada em abril, pelos agentes de pesquisa do IBGE.

Santa Filomena deverá colher, em 3.605 hectares, cerca de 1 milhão de arrobas de algodão em caroço
REGULARIDADE CLIMÁTICA - Apesar da ocorrência do El Niño, na segunda quinzena de dezembro de 2018 e durante todo o mês de janeiro de 2019, os impactos do fenômeno quase não foram sentidos, causando poucas alterações no regime pluviométrico da mesorregião sudoeste do Piauí.

Em 7 meses - outubro de 2018 a abril de 2019 - foram registrados 1.375,0 milímetros (57% da média anual histórica, segundo o EMATER-PI) em Santa Filomena: Outubro - 150,5 milímetros; Novembro - 187,0 milímetros; Dezembro - 210,5 milímetros; Janeiro - 131,0 milímetros; Fevereiro - 266,0 milímetros; Março - 278,0 milímetros; e Abril - 152,0 milímetros.

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Feijão passou a ser a nova opção de renda para os agricultores do cerrado do Piauí

Somente em uma Fazenda, a 60 km de Santa Filomena, estão sendo cultivados 4.000 hectares de feijão


A produção de feijão no estado do Piauí ainda é pequena, se comparada com a produção de soja, milho e arroz, principalmente no Cerrado. Entretanto, a área plantada vem aumentando nos últimos anos, sobretudo em função da irregularidade climática. E a expectativa de produção em 2017 é muito boa.

Segundo estimativa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a produção de feijão no Piauí deverá ser de 66.500 toneladas. Desse total, 5.280 toneladas (8%) serão colhidas por um produtor do cerrado piauiense, cuja produtividade média esperada é de 1.320 kg/ha (22 sacas de 60kg/ha).


Até junho deverão ser colhidas 5.280 toneladas, quase 8% de todo o feijão produzido no estado do Piauí
Até junho, cerca de 4 mil hectares de feijão “safrinha”, do tipo Vigna unguiculata, serão colhidos em uma Fazenda localizada no município de Baixa Grande do Ribeiro, a 60 km da cidade de Santa Filomena, em área que está sendo arrendada por outra empresa do agronegócio, de Balsas (MA).

É bonito ver uma grande área cultivada com feijão, em pleno cerrado do Piauí, que começou a ser explorado na década de 1970, com o cultivo de arroz de sequeiro, mas que já produz soja, milho, algodão, sorgo e feijão. Talvez ninguém em sã consciência imaginaria, há 40 anos, que isso pudesse ocorrer.

A produção de feijão a ser colhida na Serra das Guaribas será quase toda exportada para o estado do Paraná

As condições de clima, solo, água, luminosidade e topografia plana no sudoeste do Piauí, como, por exemplo, na Serra das Guaribas, entre os municípios de Baixa Grande do Ribeiro e Santa Filomena, ajudam no processo de mecanização e são amplamente favoráveis à produção de grãos.

Na safra passada, foram cultivados 400 hectares, colhendo 1.320 quilos por hectares, e uma produção total de 528 toneladas. Quase todo o feijão produzido na Serra das Guaribas deverá ser vendido para o Paraná.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Santa Filomena se prepara para colher a maior safra de algodão da história

Imagem: José Bonifácio/GP1Fazenda Nova Fronteira, (Imagem:José Bonifácio/GP1)Fazenda Nova Fronteira, cortada pela BR-235/PI (Gilbués/Santa Filomena), foi pioneira no plantio de algodão no cerrado

A partir de agora, sai a soja e entre o algodão. As primeiras áreas plantadas com algodão começarão a ser colhidas nos próximos dias na Serra das Guaribas, em Santa Filomena, no sudoeste piauiense. Apesar da estiagem sofrida, deverá ser a maior safra de todos os tempos.

Segundo estimativa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e da CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento), o Piauí deve colher 35.813 toneladas de algodão herbáceo na safra 2012/2013, em uma área total de 10.204 hectares. Somente na região de Santa Filomena serão colhidas cerca de 20 mil toneladas, em quase 6 mil hectares plantados.


Imagem: José Bonifácio/GP1Apesar da estigaem de 45 dias, (Imagem:José Bonifácio/GP1)Apesar da estigaem de 45 dias, o município de Santa Filomena (PI) colherá  a maior safra de algodão de toda a história

A falta de chuva verificada no estágio inicial de desenvolvimento vegetativo comprometeu a produtividade média no município, que deverá acusar uma retração na safra em torno de 20%. Mesmo assim, a Fazenda Nova Fronteira, pioneira no cultivo do algodão nos Cerrados do Piauí (desde 2003), terá bom rendimento e mercado garantido para a sua produção.

Isso porque, no mercado brasileiro, a pluma de algodão ocupa um lugar privilegiado. Pelo menos 65% da fibra utilizada na indústria têxtil são de algodão. Já no mercado mundial acontece o inverso; 65% são do mercado sintético e apenas 35% são fibras de algodão.


Imagem: José Bonifácio/GP1c(Imagem:José Bonifácio/GP1)Com previsão de colher 20.000 t na safra 2012/2013, Santa Filomena passa a ser o maior produtor de algodão do Piauí

Portanto, Santa Filomena passa a ocupar o lugar de Picos, conhecida como a “cidade modelo” do Piauí, que já foi o maior polo algodoeiro do Estado. A grande produção daquela região permitiu a instalação de uma usina do Grupo Coelho, um dos mais poderosos da época.

Tal mudança acontece mais de 20 anos depois de ter suas plantações de algodão dizimadas pela praga do bicudo, quando a cultura era denominada pelos sertanejos de “ouro branco”. Aliás, a região do semiárido já foi responsável – até os anos 1980 – por 79,51% da área plantada de algodão no Piauí, garantindo 55,08% da produção estadual dessa fibra.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Trecho da rodovia PI-254 será novamente recuperado pelos agricultores

Imagem: José Bonifácio/GP1Empresários rurais de Santa Filomena se quotizam mais uma vez(Imagem:José Bonifácio/GP1)Empresários rurais de Santa Filomena se organizam mais uma vez para recuperar os 70 quilômetros da rodovia PI-254

Os produtores rurais da região de Santa Filomena, no sudoeste do Piauí, irão novamente fazer consertos num trecho de 70 quilômetros da rodovia PI-254, desde a sede municipal até a Pinesso Agroflorestal (encontro com a BR-235, em implantação/pavimentação). Ainda o único caminho para escoamento da safra, comercializada quase na sua totalidade com empresas sediadas na cidade de Balsas (MA), a estrada está praticamente intransitável para carretas.

É por essa estrada poeirenta e cheia de buracos, cuja melhoria está orçada inicialmente em R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) que até o final de maio deverão passar mais da metade das 9.000 carretas necessárias para transportar a produção dos cerca de 90 mil hectares cultivados com soja, que produzirão 270 mil toneladas da oleaginosa.

Além da soja, há 7 mil hectares plantados com milho (56.000 mil toneladas) e 6 mil hectares com algodão (27.000 toneladas ou 1.800 arrobas). Esses agricultores trabalham para fazer do município um dos maiores produtores de grãos do Piauí. Santa Filomena já contribui com 15% da safra agrícola piauiense, que em 2013 deverá ficar na casa dos 2 milhões de toneladas.

Imagem: José Bonifácio/GP1Mais de 100.000 hectares (Imagem:José Bonifácio/GP1)São mais de 100.000 hectares cultivados na região de Santa Filomena, dos quais, 90 mil hectares plantados com soja

As más condições da estrada oneram o frete, e há empresas que se recusam a transportar grãos pela rodovia. O estrago constante nos carros, principalmente em pneus e suspensão, também encarece a vida de quem precisa passar pela via, seja para percorrer as áreas de plantio ou para ir às comunidades rurais ou, também, para comercializar a produção.

Entretanto, o custo maior da recuperação ficará por conta do rebaixamento da “ladeira do Brejo das Eguas”, distante menos de 06 quilômetros da zona urbana de Santa Filomena. Com 200 metros de extensão, o custo da obra está orçado em R$ 350 mil, já que a ideia é rebaixar à inclinação de 7% (está hoje com 14 por cento), colocar 20 cm de piçarra bem compactada, construir canaletas para escoamento das águas pluviais e calçá-la com pedra paralelepípedo.

Na manhã da última segunda-feira (28) houve reunião no local, entre o prefeito Esdras Avelino Filho, agricultores individuais e representantes das grandes empresas agrícolas instaladas no município de Santa Filomena. Participarão da parceria público-privada: a Prefeitura de Santa Filomena; as fazendas Pinesso Agroflorestal, In Solo, SLC Agrícola, Damha Agronegócios, RS, Nossa S. Aparecida, Acart, Guatupá e Irmãos Polo; a Associação dos Produtores da Serra da Fortaleza (APROFORTE); e usinas de Calcário (MCM, CALPI, CALMAPI, INCAL e SAFICOL).

Imagem: José Bonifácio/GP1Recuperação(Imagem:José Bonifácio/GP1)Agricultores afirmam que a recuperação dos 70 quilômetros da rodovia PI-254 está orçada inicialmente em 200 mil reais

A Prefeitura irá participar com as máquinas da Patrulha Mecanizada, bem como fornecer combustível e alimentação. Da mesma forma, as empresas rurais fornecerão óleo diesel, lubrificantes e máquinas, inclusive motoniveladora (patrol) e retroescavadeira.

Segundo o prefeito Esdras Avelino, o Governo do Piauí também irá participar da parceria, mesmo porque a PI-254 pertence à malha rodoviária estadual que, dessa forma, tem a atribuição da conservação. “Tive com o governador Wilson Martins na semana passada e ele me assegurou que iria nos ajudar. Só não falou qual seria a quantia em dinheiro”, informou.

Aliás, o governador Wilson Martins tem sido muito atencioso para com o município de Santa Filomena. Há exatamente um ano - 20 de janeiro de 2012 - ele assinou a ordem de serviço para pavimentação asfáltica da BR-235/PI (Estrada Gilbués/Santa Filomena), na praça central de Monte Alegre do Piauí. A obra, realizada com recursos resultantes de convênio firmando entre a Secretaria Estadual de Transportes (Setrans) e o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre), já chegou à Serra das Guaribas e será concluída ainda em 2013.

Imagem: José Bonifácio/GP1O maior custo(Imagem:José Bonifácio/GP1)Ladeira do Brejo das Eguas terá o custo mais alto, pois será rebaixada, piçarrada, compactada e calçada com pedras

Ocorre que a BR-235/PI (trecho Gilbués/Santa Filomena) foi projetada para dobrar à esquerda no “Mercado do Paraguaio”, passando ao lado do Povoado Matas e seguindo pela margem do Rio Taquara, beneficiando os pequenos agricultores do Vale do Taquara e as Usinas de Calcário do Povoado Matas, que produzem um dos insumos básicos para a agricultura.

Mas existe a possibilidade desses agricultores serem diretamente beneficiados pela BR-235, desde que se consiga viabilizar um aditivo objetivando a construção de 02 (dois) importantes ramais: um de 18 km, partindo do Povoado Matas até o encontro com a PI-254 (Fazenda SLC Agrícola), enquanto que mais 14 km seriam construídos na PI-254, desde o Auto Posto Pires até a Fazenda Irmãos Polo, já que toda obra pública pode ser aditada, conforme previsto no § 1º, II, artigo 65 da Lei n. 8.666/93 (Lei de Responsabilidade Fiscal), em até 25% (vinte e cinco por cento) do seu valor contratual, para obra nova, sem necessidade de processo licitatório.

Apenas é necessário que esses acréscimos contratuais a serem propostos sejam justificados tecnicamente e devidamente motivados, de forma clara e bem definida, com vistas a embasar o instrumento jurídico, nesse caso, o termo aditivo ao contrato em andamento.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Por que a 22ª maior economia do Piauí não possui nenhuma agência bancária?

No início de 2005, mais precisamente no mês de março, foi amplamente divulgada a instalação de duas novas agências do Banco do Brasil, nas cidades de Elizeu Martins e Santa Filomena. O anúncio da criação das agências foi feito pelo ex-governador e hoje senador Wellington Dias, ao meio-dia de uma quarta-feira (16/03/2005), quando lá estavam presentes o então superintendente do BB, Eduardo Santana, e o ex-prefeito de Santa Filomena, Ernani Maia.

Na ocasião, o superintendente Eduardo Santana fez a seguinte declaração: “Técnicos do BB já visitam as duas cidades, trabalhando na adequação dos dois prédios que abrigarão as novas unidades do banco. No caso de Santa Filomena, o edifício foi cedido pela Prefeitura Municipal, enquanto que em Eliseu Martins o Governo do Estado cedeu o prédio onde funcionava a agência do BEP (Banco do Estado do Piauí)”.

O superintendente do Banco do Brasil no Piauí disse ainda que Santa Filomena se tratava de uma região importante economicamente, produtora de algodão, milho, soja, arroz e minérios. Lamentavelmente, as palavras ditas se perderam ao vento, pois o tempo passou e o assunto acabou. Nunca mais ninguém falou sobre a agência do Banco do Brasil em Santa Filomena.

E olha que durante os últimos 7 (sete) anos muita coisa mudou para melhor em Santa Filomena. Se naquele tempo já era justificável a instalação de uma agência do maior banco público do Brasil, imagine hoje, quando a região recebe grandes empresas do agronegócio (Insolo, Pinesso, SLC Agrícola, Damha e outras), que encontram dificuldades até para pagar os funcionários, devido à ausência de uma instituição bancária capaz de suprir a procura.

A região de Santa Filomena, que está sendo beneficiada com a construção da BR-235/PI (Gilbués/Santa Filomena), cultivou na safra 2011/2012 quase 80 mil hectares - soja, milho, arroz e até feijão - e produziu em torno de 130 mil ton de grãos e algodão.

Tendo como base o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) repassado pela Secretaria da Fazenda aos 224 municípios, Santa Filomena se mantém como a 22ª maior potência econômica do Piauí. Em abril de 2012, o repasse à Prefeitura foi de R$ 198.632,90 (Cento e Noventa e Oito Mil, Seiscentos e Trinta e Dois Mil Reais e Noventa Centavos).

No mesmo período, segundo dados da SEFAZ/PI, Santa Filomena ficou atrás dos seguintes municípios: Teresina (R$ 20.992.199,41), Uruçuí (R$ 1.621.617,10), Parnaíba (R$ 1.473.493,76), Picos (R$ 1.325.063,01), Floriano (R$ 1.032.436,52), Fronteiras (R$ 832.938,00), Guadalupe (R$ 777.237,95), Baixa Grande do Ribeiro (R$ 510.272,51), Piripiri (R$ 443.003,41), Campo Maior (R$ 433.124,12), Bom Jesus (R$ 426.170,71), S. R. Nonato (R$ 321.214,06), União (R$ 309.534,92), Oeiras (R$ 285.693,11), Canto do Buriti (R$ 268.682,20), R. Gonçalves (R$ 259.967,57), José de Freitas (R$ 257.596,61), Corrente (R$ 234.213,17), Esperantina (R$ 231.858,83), Altos (R$ 227.826,88) e Barras (R$ 204.660,54).

Os valores repassados correspondem a 25% (vinte e cinco por cento) da arrecadação do ICMS, que são distribuídos às administrações municipais com base na aplicação do Índice de Participação dos Municípios (IPM) definido para cada cidade.

Um dos critérios utilizados na distribuição das cota-partes dos municípios no ICMS é a produção de alimentos. E, conforme se sabe, Santa Filomena é a 5ª maior economia agrícola do Piauí, atrás apenas de Uruçuí, Baixa Grande do Ribeiro, Ribeiro Gonçalves e Bom Jesus do Gurgueia.

Essa falta de serviços bancários em Santa Filomena está gerando dificuldades e transtornos diversos para a população, assim como entraves para o crescimento econômico do município.

Claro que a implantação do Banco Postal (agora Banco do Brasil) e de outras iniciativas microfinanceiras que se estabeleceram na cidade - Banco Expresso (Bradesco) e Casa Lotérica (Caixa Econômica Federal) - beneficiam a população, que pode realizar saques, depósitos e pagamentos de boletos. Mas os serviços são limitados, por razões de segurança; quando o acúmulo de dinheiro em espécie atinge certo limite, o banco providencia a retirada.

As agências mais próximas do BB em relação à cidade de Santa Filomena são as de Tasso Fragoso (MA), distante 90 km, e a de Gilbués (PI), que fica a 135 quilômetros.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Alto Parnaíba (MA) terá de volta sua agência do Banco do Brasil em 2012

Alto Parnaíba (MA) poderá ter de volta sua agência do Banco do Brasil
Acabo de receber um telefonema da professora Carmélia Pacheco, uma atuante ativista das causas de nossa terra, informando que a cidade sul maranhense de Alto Parnaíba terá de volta em 2012 uma agência do Banco do Brasil, aqui fechada há mais de dez anos, já liberada pela direção do maior banco da América Latina.

É uma reconquista de muitos brasileiros de Alto Parnaíba que se movimentaram na época do fechamento de nossa agência e que jamais se conformaram com esse fato, permanecendo na luta por essa causa.

Um dos grandes produtores de grãos do Brasil, o município de Alto Parnaíba, localizado a 1.080 km de São Luís, é o primeiro no Maranhão banhado pelo rio Parnaíba, onde nasce, e possui privilegiada localização geográfica em limites com o sul do Piauí, oeste da BA e TO e com outros dois municípios maranhenses, Tasso Fragoso e Balsas.

São milhares de hectares de terras propícias à agricultura em grande escala, com cultivo intenso de soja, arroz, milho e algodão, fazendas excelentes para a pecuária e outras criações, presença crescente do agronegócio, com clima extremamente favorável (sem seca ou inverno excessivo), além da ausência de conflitos fundiários significativos. Aqui não existem nem MST nem UDR (União Democrática Ruralista).

Com certeza, a agência do Banco do Brasil em Alto Parnaíba será em pouco tempo uma das maiores do estado do Maranhão em movimentação financeira. Excelente notícia.


Fonte: Blog do Décio Rocha

sábado, 12 de novembro de 2011

Algodão produzido no Piauí se perde pelas estradas durante o transporte

Quem passou pela MA-006 deve ter percebido o desperdício de algodão
Estimativas apontam que o consumo anual de alimentos no mundo é de 375 milhões de toneladas e a maior parte dele provém das plantas. Considerando que 10% dos vegetais são consumidos 'in natura' e que outros 10% desses vegetais são de folhas e talos aproveitáveis na alimentação e são jogados fora, tem-se um desperdício de quase 4 milhões de toneladas.

O desperdício se dá em todas as fases da produção, desde o seu plantio e colheita, até o destino final. No Brasil, autoridades do setor primário calculam que 20% de toda a safra se perdem durante a colheita, enquanto que outro tanto desaparece durante o transporte.



O enorme desperdício se deve ao transporte em embalagens inadequadas
Quem passou nos últimos dias pela estrada Gilbués/Santa Filomena (BR-235/PI), no sudoeste do Piauí, ou viajou pela rodovia MA-006 (Alto Parnaíba/Balsas), percebeu o enorme desperdício de algodão em pluma - que não é alimento, claro! - devido ao transporte inadequado, sem nenhum sistema de vedação para evitar tais perdas.

É impossível alguém afirmar quantas arrobas do nosso ouro branco já beneficiadas foram jogadas à beira daquelas vias, já que em alguns trechos da BR-235, próximo à cidade de Santa Filomena, a estrada ficou literalmente “asfaltada” com mantas de algodão (gênero Gossypium, família Malvaceae).



A estrada de Santa Filomena ficou literalmente "asfaltada" com algodão
Certamente, mais de 10 por cento da malvácea foram jogados fora. E olha que a ‘quebra’ máxima permitida durante o transporte é de 0,25% da carga, conforme previsto na nota de prestação de serviço das transportadoras. Se a perda for superior, a diferença é descontada do valor do frete.

Ou seja; a média de perda por carga transportada é de 60 quilos do produto. Mas, por frete, no máximo 92,5 kg podem ficar à margem das estradas sem pesar no bolso das transportadoras, pois estão dentro do limite permitido em contrato.

O valor é calculado com base no transporte de 37 mil kg de grãos, que é a capacidade de uma carreta bitrem, veículo mais utilizado no transporte da safra agrícola na região. Todavia, independentemente de quem fica ou não com o prejuízo, é inadmissível que tal fato ocorra, não apenas no Piauí, mas principalmente em Santa Filomena, onde tudo é conseguido com elevado grau de dificuldade.