A Fazenda Nova Fronteira, no município de Santa Filomena, foi pioneira na produção de algodão no cerrado piauiense |
Para dar suporte ao avanço dessa produção, a Embrapa Meio-Norte está testando, entre cultivares e linhagens de algodão, 38 materiais em Teresina, São João do Piauí e Bom Jesus, no Piauí; e em São Raimundo das Mangabeiras, Colinas e Mata Rosa, no Maranhão. O estudo busca identificar os melhores materiais para recomendar aos produtores da região.
O pesquisador José Lopes Ribeiro, responsável pelas pesquisas, trabalha para identificar a melhor produtividade e as boas características das fibras, como comprimento e resistência, por exemplo. O estudo foca a produção de fibra à indústria têxtil, produção de óleo, além da torta como subproduto, usada no preparo de rações destinadas à alimentação animal.
O regime de chuvas durante seis meses, com período seco na colheita, favorece uma produção de altíssima qualidade |
José Lopes Ribeiro diz que os cerrados do Piauí e Maranhão exibem aptidão para o cultivo do algodoeiro herbáceo. Uma das âncoras dessa aptidão, no entender do pesquisador, são as "excelentes condições de solo e clima", que possibilitam as práticas culturais mecanizadas. O regime de chuvas durante seis meses, com o período seco na época da colheita, favorecem uma produção de alta qualidade, tanto no comprimento quanto na resistência da fibra.
Em julho de 2011, foram lançadas duas novas cultivares de algodão herbáceo: a BRS 335 e a BRS 336. A BRS 335 apresenta boa produtividade, porte baixo e ciclo médio. Já a BRS 336 é recomendada para os biomas Cerrado e Semiárido, cuja principal característica é a qualidade da fibra que varia de 32 a 34 milímetros.
Fonte: Jornal Agrosoft
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