Fazer uma ligação telefônica na comunidade Santa Fé, localizada à margem do Riozinho, distante 110 quilômetros da cidade de Santa Filomena (PI), no limite com o município de Baixa Grande do Ribeiro, está sendo impossível desde outubro do ano passado.
Esse interminável “apagão” está causando muita insatisfação entre os moradores da Santa Fé e adjacências, usuários do único Telefone de Uso Público (TUP) da Embratel.
Conforme denúncia de moradores daquela localidade, recentemente esteve por lá uma equipe de manutenção que, em vez de solucionar o problema, levou praticamente todo o equipamento existente, sob a alegação de que o mesmo será substituído.
É inaceitável o que está acontecendo no longínquo povoado Santa Fé, onde reside o Padre João Mayers e mais de trinta famílias de agricultores familiares, pois as concessionárias possuem sistemas que permitem a identificação de quantos e quais orelhões estão sem funcionar, sem a necessidade de a população gerar qualquer demanda.
Segundo a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), para os telefones instalados em áreas de difícil acesso, as concessionárias são obrigadas a providenciar o conserto até 5 dias após receberem reclamações. A empresa que não cumpre (nesse caso, a Embratel) está sujeita a advertência ou mesmo multa por parte da reguladora (Anatel).
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