Quase metade da estrada Gilbués/Santa Filomena já está pavimentada

Imagem: José Bonifácio/GP1Rodovia BR-235/PI (estrada Gilbués/Santa Filomena), à altura do quilômetro 50, depois da entrada da Serra do Veredão 

Após quase 10 meses de execução, a implantação e pavimentação da rodovia BR-235/PI (Gilbués/Santa Filomena) já foi concluída no trecho que vai do entroncamento da BR-135 até a localidade Cabeceira do Uruçuí Preto, com aproximadamente 60 quilômetros de extensão.

O serviço de terraplanagem chegou ao sopé da temível "ladeira das Novas" e começa a ser providenciado o seu rebaixamento, cujo novo traçado é diferente do atual, passando direto, pelo lado esquerdo de quem desce (sentido Santa Filomena/Gilbués). Igualmente, estão sendo realizados os trabalhos topográficos na Serra das Guaribas, passando pelas fazendas Querência do Sul, Jatobá e Nova Fronteira, seguindo em direção ao Povoado Matas.

Imagem: José Bonifácio/GP1Pavimentação da estrada de Santa Filomena passando em frente à escola da comunidade Cabeceira do Uruçuí Preto

Imagem: José Bonifácio/GP1Serviço de terraplanagem próximo da "ladeira das Novas", trecho que corresponte à metade do percurso da BR-235/PI

Imagem: José Bonifácio/GP1Máquinas da Sucesso trabalhando na terraplanagem da BR-235, ponto em que dá acesso à nova "ladeira das Novas"

Imagem: José Bonifácio/GP1Novo traçado da "ladeira das Novas", agora pelo lado esquerdo de quem desce a Serra das Guaribas, rumo a Gilbués

Executada com recursos resultantes de convênio firmando entre a Secretaria Estadual de Transportes (Setrans) e o Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (DNIT), a obra teve a oficialização do início no dia 20 de janeiro de 2012 (uma Sexta-Feira), logo depois do meio-dia, com a chegada do governador Wilson Martins (PSB) no entroncamento da BR-135 com a BR-235, entre Monte Alegre do Piauí e Gilbués.

Imagem: José Bonifácio/GP1Ponte sobre o riacho Salinas, a 27km do entrocamento com a BR-135, com 41m de comprimento, em fase de conclusão

Segundo o DNIT, serão 130,2 quilômetros de extensão, orçados em R$ 103,275 milhões. Com os provaveis reajustes anuais, esse valor poderá ultrapassar a casa dos R$ 120 milhões (Cento e Vinte Milhões de Reais).

Com a conclusão dos primeiros 60 km, acabam de ser liberados recursos para a 2ª etapa do trecho, suficientes para a construção de mais 25 km. Portanto, as obras seguem em ritmo acelerado e a BR-235/PI deverá ser concluída em dezembro de 2013.

Imagem: José Bonifácio/GP1Carlos Biah e Salomão Nogueira pisando no asfalto da estrada Gilbués/Santa Filomena, com aquela sensação de alívio

“Quando estudava em Gilbués, por várias vezes ficamos o dia inteiro sofrendo, com o ônibus atolado aqui”, conta o professor Salomão Damasceno Nogueira Neto, atualmente residente no Povoado Matas. Esse mesmo sentimento de alívio imediato parece ter o fotógrafo, radialista e professor Carlos Themístocles Biah e Silva, morador da cidade maranhense de Alto Parnaíba. “Vi muitas carretas plantadas aqui, nos areiões desta estrada de Santa Filomena”, diz.

A nova estrada Gilbués/Santa Filomena tem plataforma ou pista de rolamento igual a 7,0 m de largura (padrão BR, mais larga do que as vias estaduais), com 2,5 m de acostamento para cada sentido, mais 1,0 m de sarjeta (cortes) e 40 cm de banquetas.

Imagem: José Bonifácio/GP1BR-235I: Pista de rolamento com 7.0 metros de largura, 2.5 metros de acostamento em cada mão e 1.0 metro de sarjeta

A empresa responsável é a Construtora Sucesso, que desde o início dezembro passado começou a instalar seu canteiro de obras, que nada mais é do que a área temporária de trabalho, onde se desenvolvem operações de apoio e execução de uma obra.

Santa Filomena, maior beneficiado pelo trecho dessa importante obra estruturante, já é responsável por 11% da produção total de soja do Piauí, gerando riquezas e fazendo do município a 22ª potência econômica estadual, sendo a 5ª maior economia agrícola piauiense. Também aparece como o 5º maior PIB per capita do Estado (R$ 11.461,445), perdendo apenas para Uruçuí, Baixa Grande do Ribeiro, Fronteiras e R. Gonçalves.

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