quinta-feira, 7 de julho de 2011

Achados os túmulos do Barão de Santa Filomena e de outros parentes do Marquês de Paranaguá


Historiador descobre túmulos da Família Lustosa
Nogueira sepultados no município de Parnaguá (PI)
O professor e historiador Edilson de Araújo Nogueira fez uma grande descoberta. Ele encontrou na zona rural do município de Parnaguá (a 800 km de Teresina) o local dos escombros, uma igreja onde estão sepultados os membros da família Lustosa Nogueira, cujo integrante mais conhecido é João Lustosa da Cunha Paranaguá, o Marquês de Paranaguá.


Após as escavações, foram encontradas as lápides, com os epitáfios e diversos objetos da antiga igreja. O trabalho foi todo registrado no livro “Mocambo – Berço dos Nobres”, que será lançado no próximo dia 17 de julho, domingo.

Primeiro foram encontradas as duas pedras do
altar e, em seguida, as lápides do familiares
“Eu estava em um comércio na cidade de Corrente quando chegou uma senhora de 89 anos, conhecida como Rita Buraco, chegou contando uma história de que antigamente havia duas festas na fazenda Mocambo em louvor a Nossa Senhora do Rosário: a dos negros e a dos brancos”.
E continuou: “Os negros só poderiam entrar na igreja à tarde e os brancos, pela manhã. Mas os negros não poderiam ir além da metade da igreja onde estavam as pedras brancas com escrita em latim que registravam onde estavam enterrados os brancos”, descreve o advogado e historiador Edilson Nogueira.
Depois de descobrir o local onde está situada a antiga fazenda, com um dos descendentes da família, o fazendeiro Bismarque Lustosa Nogueira, Edilson Nogueira iniciou as escavações. Primeiro ele encontrou as duas pedras do altar e, em seguida, cobertas por 1,4m de barro, as lápides dos familiares do Marquês de Paranaguá. 

A Igreja original caiu em 1919 e foi reconstruída
em 1939. Agora em 2011, vai virar Museu

Estavam lá as lápides do capitão-mor José da Cunha Lustoza (1697-1765) e D. Helena Camargo de Souza Lustoza (1721-1780), bisavós do Marquês de Paranaguá, e de seus irmãos e suas cunhadas: o tenente coronel José da Cunha Lustoza (1765-1827) e D. Ignácia Antônia dos Reis Lustoza (1788-1860); e o Barão do Parahim José da Cunha Lustoza (1813-1888) e Ignácia da Conceição Nogueira (1850-1884); e do tenente-coronel José Lustosa da Cunha, primeiro e único Barão de Santa Filomena.


A igreja original desabou em 1919, sendo reconstruída em um outro lugar em 1930, por um neto do Barão de Parahim. Na área onde foi realizada a escavação e construída uma nova capela, em formato semelhante ao da Igreja de Oeiras, que segundo informa o também professor Edilson Nogueira, era similar à que caiu. Esse novo imóvel, terminado agora em 2011, está se transformando no Museu Capela da Sesmaria do Mocambo.
Fonte: genealogialustosa.blogspot.com

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