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CEMAR deixa consumidores rurais sem energia elétrica por mais de 40 horas |
Vendida por um centavo em um dos governos da atual governadora do Maranhão, Roseana Sarney, a Companhia Energética do Maranhão (CEMAR), mesmo privatizada - a desculpa dos defensores das privatizações é a ineficiência dos governos na prestação de serviços essenciais como o da energia elétrica - continua a prestar serviços de baixa qualidade, em total disonância com o Brasil que busca se firmar internacionalmente como um Estado moderno, desrespeitando frontalmente a legislação, direitos e garantias fundamentais da cidadania e da dignidade da pessoa humana (artigo 1º, incisos II e III, da Constituição Federal). Isso pelo menos em Alto Parnaíba, no extremo sul maranhense.
Há mais de 40 horas dezenas de famílias beneficiadas pela única linha de transmissão até agora inslatada no município de Alto Parnaíba do programa Luz Para Todos, do Governo Federal, que vai da cidade ao distrito de Curupá, a 130 km de distância, estão sem a energia fornecida pela impiedosa Cemar. Com a chuva da tarde de 01 de novembro, a luz faltou e não mais voltou. Digo isso como morador da zona rural e vítima desse descaso imperdoável.
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Funcionários locais nâo têm autonomia para fazer um simples reparo |
Com a privatização, a Cemar fechou seu escritório em Alto Parnaíba. Para denunciar a falta constante da luz, os danos causados aos consumidores e essa agonia nossa, dos moradores de Alto Parnaíba, há 30 anos com a aludida concessionária de essencial serviço público, é preciso telefonar para o 116 ou para o 0800 286 0196, que pouco funcionam. Para se ter uma ideia, somente a poucos minutos consegui uma ligação para o último número e pude exercer o meu direito de denunciar esse tormento superior a 40 horas sem esse produto indispensável.
"Os empregados locais não possuem autonomia de fazer um simples reparo sem a prévia autorização obtida da empresa após a denúncia telefônica. Tudo ficou mais complicado e burocrático do que d'antes, quando a Cemar em tese pertencia ao povo do Maranhão, onde Alto Parnaíba infelizmente faz parte, e quando não tínhamos telefone, nem internet. É caso de polícia e a ela acabo de recorrer!", desabafa o advogado Décio Hélder do Amaral Rocha.
Fonte: http://deciorocha.blogspot.com/
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