sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

BR-235/PI: Construtora só retomará obra se receber os R$ 15 milhões em atraso

Imagem: José Bonifácio/GP11(Imagem:José Bonifácio/GP1)ISSO É LAMENTÁVEL!   Pavimentação da BR-235/PI parou a 11 km da cidade de Santa Filomena, por falta de pagamento

Restando somente 11 quilômetros para ser concluída, a BR-235/PI B (trecho Gilbués/Santa Filomena) poderá ser paralisada por falta de pagamento. Segundo informações colhidas pelo Portal GP1/Blog do José Bonifácio, desde agosto de 2014 que a Construtora Sucesso não recebe repasses oriundos do DINIT, via Setrans (Secretaria Estadual de Transportes).

De acordo com alguns relatos, de fontes fidedignas, o débito não tem nada a ver com o Governo Federal, que repassou cerca de R$ 15 milhões à Setrans/Governo do Estado do Piauí), conforme estabelece o Convênio nº UTI-18-00004/2007-00, entre o Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (DNIT) e a Secretaria Estadual de Transportes (Setrans).


Imagem: José Bonifácio/GP12(Imagem:José Bonifácio/GP1)VAMOS REAGIR, SIM - O povo de Santa Filomena, que durante décadas sonhou com a estrada, não merece mais essa!

O problema parece ser fácil de resolver, pois que - até onde se sabe - falta apenas a Setrans, através do seu novo secretário, Guilhermano Pires, autorizar o repasse do valor reclamado.

Algo como se estivesse faltando alguém para assinar a liberação da parcela. Inacreditável!

É inaceitável, portanto, que isso tudo esteja ocorrendo. O povo de Santa Filomena, que durante décadas sonhou com a estrada Gilbués/Santa Filomena, não merece mais essa.


Imagem: José Bonifácio/GP13(Imagem:José Bonifácio/GP1)O serviço de terraplanagem chegou até o km 128... Ou seja; está a apenas 2 quilômetros da cidade de Santa Filomena!!!

Em reação ao episódio, o prefeito Esdras Avelino Filho (PTB), juntamente com o vice-prefeito Adauton Barbosa de Queiroz (PSB) e todos os vereadores de Santa Filomena, irão agendar audiência com o secretário Guilhermano Pires e com o próprio governador Wellington Dias.

Não é possível que a nossa esperada BR-235, obra do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), de vital importância para o Piauí, encampada pelo então senador Wellington Dias, que desencadeou o processo de federalização, seja paralisada por um motivo tão banal.

Imagem: José Bonifácio/GP14(Imagem:José Bonifácio/GP1)Apesar da Sucesso estar sem receber dinheiro desde Agosto, alguns operários e máquinas continuam lá, trabalhando

Iniciada - oficialmente - no dia 20 de janeiro de 2012, o valor do convênio, assinado em 31 de dezembro de 2007, é de R$ 122.290.979,33 (cento e vinte e dois milhões, duzentos e noventa mil, novecentos e setenta e nove reais e trinta e três centavos), sendo o Dnit, na qualidade de “DELEGANTE”, responsável pela concessão e/ou repasse dos recursos à Setrans (Governo do Piauí) como “DELEGADO”, a quem cabe promover a desapropriação de bens em áreas atingidas pelos trabalhos objeto do convênio, necessárias à faixa de domínio da rodovia.

A pavimentação chegou ao km 119 (localidade Campeira), estando a 11 quilômetros da zona urbana de Santa Filomena. Mesmo com poucos homens e máquinas trabalhando, em função do não pagamento pelo Governo do Estado/Setrans (Secretaria Estadual de Transportes), o serviço de terraplanagem atingiu o km 128 (Auto Posto Pires), na confluência com a PI-254.


Imagem: José Bonifácio/GP15(Imagem:José Bonifácio/GP1)A ladeira das Novas, a 58 km da BR-135 e a 72 km de Santa Filomena, sofre processo erosivo antes da pavimentação

Já a ladeira das Novas, que começou a sofrer processo erosivo, se inicia no quilômetro 58 e tem 2.400 metros de extensão, está muito próximo de ter suas 03 (três) pistas pavimentadas.

Por outro lado, embora a BR-235/PI (Gilbués/Santa Filomena) esteja quase concluída, até o momento nenhum bem desapropriado foi indenizado. E cabe à SETRANS (Governo do Estado do Piauí), como “DELEGADO”, dar impulso às desapropriações de bens atingidos pela estrada Gilbués/Santa Filomena. É mais um assunto a ser tratado com o governador Wellington Dias.

Há denúncias, ainda, de que na cerca de proteção da rodovia vem sendo empregada madeira de má qualidade, que terá pouca durabilidade. Não sabemos de quem é a responsabilidade, mas achamos que o fato deveria (e deve) ser investigado pelo Ministério Público Federal.

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