As vizinhas Raimunda Lira, Flávia Soares, Cleide Lira e o jovem David Pereira produzem até 100 litros de cajuína por dia |
A luta das donas de casa Cleide de Sousa Lira, Flávia de Sousa Soares e Raimunda de Sousa Lira, residentes no Bairro Novo Horizonte, começa logo nas primeiras horas da manhã, com a coleta dos cajus nos arredores do Brejo das Ovelhas, na zona suburbana de Santa Filomena.
Após extraída, a água de caju vai para as bacias, onde se realiza a clarificação. Depois é coada, engarrafada e cozida |
Do moinho, a água de caju vai direto para as bacias, onde é feita a clarificação do suco, à base de cola, durante quatro horas. Em seguida é filtrada, engarrafada e submetida ao processo de cozimento por um período de três horas. E está pronta a cajuína natural de Santa Filomena, cidade posicionada no sudoeste do Piauí, a 925 quilômetros de Teresina.
Concluído o cozimento, está pronta a cajuína cristalina de Santa Filomena; se cozer por mais duas horas, vira o Licor de Caju |
A cajuína está sendo comercializada, em pequena escala, por R$ 8,00 o litro. Já o licor de caju, fabricado a partir da cajuína, após mais duas horas de cozimento, é aparentemente mais escuro e bem mais caro (R$ 15,00), pois contém álcool (cachaça) na proporção de 20% (vinte por cento), que é misturado à cajuína após o esfriamento e, finalmente, engarrafado.
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