A Lagoa Feia, única ainda perene das chamadas Sete Lagoas,
ponto que poderia se tornar um dos cartões postais de Santa Filomena,
está sofrendo amplo processo de assoreamento e pede socorro. Deposição
de material sedimentar, proveniente das plantações de soja, está resultando no aterramento e já ameaça a misteriosa lagoa.
Esses impactos ambientais, em boa parte deles desconhecidos da opinião pública, vem criando uma série de problemas, proporcional – na realidade, chega a chamar até mais atenção – às belezas locais. Há riachos na região que perderam a sua perenidade, e não mantêm mais todo seu curso d´água vivo ao longo do ano inteiro.
Esses impactos ambientais, em boa parte deles desconhecidos da opinião pública, vem criando uma série de problemas, proporcional – na realidade, chega a chamar até mais atenção – às belezas locais. Há riachos na região que perderam a sua perenidade, e não mantêm mais todo seu curso d´água vivo ao longo do ano inteiro.
Apenas a maior delas, conhecida por Lagoa Feia, com cerca de 100 metros de largura, quase 1.000 metros de comprimento e profundidade desconhecida, ainda permanece perene. Mesmo assim, vem sofrendo violenta redução no volume d’água e se tornando um verdadeiro pântano. A principal comprovação dessa redução é a marca que aparece nos buritizeiros, onde se vê que o nível já esteve - e não faz muito tempo - mais de metro acima do atual.
A principal causa desse assoreamento que está matando as Sete Lagoas
pode estar diretamente relacionada à erosão laminar que há anos ocorre
nos campos de arroz e soja. Esse processo de degradação, que nada mais é
do que a remoção de camadas delgadas de solo sobre toda uma área, é a
forma de erosão menos notada, e por isso a mais perigosa.
Em dias de chuva as enxurradas tornam-se barrentas e, grande parte delas, correm em direção à Lagoa Feia. Para que se tenha ideia da situação e do tamanho do problema, a quantidade de água que escorre dos projetos agrícolas é tão grande que até já se formou um canal bem definido, parecendo um grande “rio seco”, tal qual no semiárido nordestino.
Em dias de chuva as enxurradas tornam-se barrentas e, grande parte delas, correm em direção à Lagoa Feia. Para que se tenha ideia da situação e do tamanho do problema, a quantidade de água que escorre dos projetos agrícolas é tão grande que até já se formou um canal bem definido, parecendo um grande “rio seco”, tal qual no semiárido nordestino.
Portanto, o assoreamento nas Sete Lagoas tem conseqüências graves para o meio ambiente, especialmente por ser um fenômeno progressivo que vai aumentando ao longo dos anos, podendo passar despercebido até que seus efeitos se tornem visíveis, como agora.
Sustentabilidade é a palavra do momento quando tratamos de assuntos relacionados com o meio ambiente. Infelizmente, o desmatamento descontrolado na região está a contribuir para o processo erosional, acelerando o aterramento e antecipando a morte das Sete Lagoas.
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