As chuvas atípicas que vêm acontecendo no final do ciclo (durante a floração e a abertura das maçãs, de onde saem as plumas) podem comprometer o rendimento, estimado inicialmente em cerca de 270 arrobas ou mais de 4.000 quilos de algodão com caroço por hectare.
As chuvas também alongam o ciclo da lavoura. Com isso, a colheita deverá ser postergada por mais um mês. Além da queda acentuada de flores/maçãs e, consequentemente, declínio da produtividade, o cotonicultor terá novos custos, pois se a planta fica mais tempo no campo é preciso gastar com o controle de pragas como bicudo, pulgão, mosca branca e lagartas.
O índice pluviométrico na região chegou a mais de 80 milímetros na última semana (13 a 18 de maio de 2012). E, como se sabe, essas chuvas atípicas prejudicam a qualidade da fibra do algodão herbáceo, o peso e a cotação do produto, quase sempre destinado à exportação (Indonésia e China).
Em relação às pragas, o complexo de lagartas, como a Spodoptera sp. – lagarta da maçã (Heliothis virences) e a lagarta falsa medideira (Pseudoplusia includens) – está presente, inclusive em alto grau de incidência, fato que está preocupando os produtores de algodão.
Fonte: Isaac Castro
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